sexta-feira, 18 de setembro de 2009

É DO SEU TEMPO?

É incrível como algumas propagandas conseguem deixar sua marca em nós...

PROPAGANDA ANTIGA







COMO PANFLETOS E FOLDERS INFLUENCIAM E DESAFIAM O MERCADO PUBLICITÁRIO

Formas de comunicação versáteis e que freqüentemente são reinventadas pela publicidade. Assim são os panfletos e folders, que têm na democratização da informação um dos mais eficazes meios de atingir o público-alvo. Na história, os primeiros registros de anúncios públicos apareceram em um panfleto alemão, de 1525, e pelos três séculos seguintes esse veículo demonstrou crescimento, sendo amplamente utilizado por pensadores para expressar idéias. Até hoje, eles são utilizados como eficiente alternativa na mídia impressa, geralmente por causa da simplicidade.

Os panfletos não possuem dobras e veiculam campanhas promocionais. Já os folders são mais elaborados e necessariamente possuem dobras, o que possibilita a inserção de mais imagens e textos, aumentando o tempo que o anúncio permanece nas mãos do consumidor.

Evolução - A praticidade e a linguagem objetiva das peças de hoje foram herdadas do século XVIII, quando o mercado percebeu que a agilidade da informação traria mais resultados e junto a isso foram somados fotos e formatos diferenciados. "A linguagem direta e objetiva é determinante para a eficácia da peça. A idéia é facilitar ao máximo a vida do consumidor ao manusear o folheto”, avalia Sérgio Fiúza, da agência Slogan, de Fortaleza.
Uma grande vantagem que os panfletos oferecem é o baixo custo de produção e distribuição. Por serem distribuídos diretamente para o público-alvo, o índice de alcance é notadamente alto.
Mas como uma ferramenta tão tradicional pode permanecer até hoje como uma arma de sucesso nas campanhas publicitárias? Para Sérgio Fiúza, o dinamismo e a renovação são peças-chave nesse processo. "No entanto, mesmo com certas limitações há espaço para a criatividade. Seja através de um título instigante, um layout inovador ou até no formato arrojado. O importante é saber dosar bem as coisas sem se descuidar do objetivo final, que é a venda e a satisfação da necessidade do consumidor", afirma.
Imagens gráficas e fotos mostram-se como um poderoso artifício utilizado pelos publicitários nesse processo criativo. Superando, assim, o desafio de em tão pouco espaço ser conciso, direto e, mesmo assim, atingir o objetivo da campanha publicitária.
Além de ser vitrine para determinados produtos, essas ferramentas também têm caráter institucional e informativo, neste caso os folders são os mais utilizados. Esse tipo de mídia impressa também traz em si a orientação “Mantenha a cidade limpa”, ou algo que remeta o leitor a não jogar o panfleto em via pública. Suzane Barros, da Dádiva Comunicação, de João Pessoa, acredita que os panfletos devem trazer essa indicação. "Até porque um dos pontos fracos dos panfletos é o fato de que muita gente nem sequer se dá ao trabalho de ler, amassando ou jogando-o na rua logo que recebe. Por isso ele precisa ser criativo e chamar atenção de imediato, para que não seja mais um a ir pra lata do lixo", ressalta Suzane Barros.
Esses pequenos meios tão tradicionais muitas vezes são responsáveis por casos de sucesso, geralmente, no mercado varejista. "Podemos citar como exemplo o nosso cliente Pão de Açúcar, que utiliza freqüentemente os folhetos promocionais, com muito sucesso, apoiando uma ação maior, composta de um mix de outros meios", explica Sérgio.
Distribuição - Com notado sucesso e crescimento do mercado de panfletos, surgiram empresas que se especializaram na distribuição deles. Antônio Carlos da Silva, diretor de marketing da Propag, de João Pessoa, afirma que a empresa, fundada em 2004, aproveitou um nicho do mercado. “Era uma necessidade. Tanto os anunciantes quanto as agências precisavam de uma empresa especializada que fizesse a distribuição dos panfletos corpo-a-corpo, nos semáforos ou em domicílio”, revela Antônio Carlos.

FONTE:http://www.grafjb.com.br/press/015/frame.htm

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A EFICIÊNCIA PUBLICITÁRIA
 A propaganda é uma técnica mercadológica; um instrumento de vendas. Pode parecer óbvio, mas essa é uma obviedade que precisa ser constantemente revista porque a atividade publicitária é tão complexa e rica em dimensões humanas e tecnológicas que freqüentemente seus profissionais desviam-se do objetivo de mercado. A propaganda trabalha com arte, criatividade, raciocínio, moda, cultura, psicologia, tecnologia, enfim, um complicado composto de valores e manifestações da capacidade humana. Assim, é comum e natural que as pessoas que trabalham nos diferentes setores da propaganda se aprofundem e se apaixonem pelos meios que desenvolvem e tendam a perder a perspectiva do pragmático sucesso de vendas.


O resultado final de mercado, não depende apenas de propaganda, mas de todo um conjunto de fatores que o marketing decide e controla. ENTRE ELES, A PROPAGANDA TEM IMPORTANTE FUNÇÃO ESPECÍFICA: A PERSUASÃO DO CONSUMIDOR.


Ela deve funcionar ao nível da psicologia individual, ajudando a produzir o esperado comportamento de compra. E é preciso ter alguma noção sobre como funciona o processo de persuasão do consumidor para poder administrar de forma mais consciente e eficaz a técnica e a arte da propaganda.
COMO A PROPAGANDA FUNCIONA?
É certo que a propaganda tem a sua eficiência historicamente comprovada. Entretanto, em determinado momento de seu desenvolvimento foi pensada a possibilidade de que essa prática, que até então vinha se desenvolvendo de forma empírica e intuitiva, pudesse ser transformada em uma técnica mais eficiente e precisa, capaz de ser conhecida, controlada e sistematizada em métodos e princípios teóricos e se tornar assim mais segura para os crescentes investimentos em comunicação de uma economia de mercado em grande expansão e desenvolvimento. Sociedades e fundações ligadas à indústria da propaganda e aos seus grandes anunciantes surgiram para estimular e divulgar o debate e o progresso do conhecimento nessa área. Houve verdadeira movimentação científica que produziu considerável arsenal de teoria em propaganda e metodologia de pesquisa.


Os empreendimentos teóricos e experimentais alimentaram expectativas bastante ambiciosas como:


Provar cientificamente que a propaganda funciona


Entender como a propaganda funciona, construindo um sistema de explicação do processo de persuasão publicitária válido segundo os critérios científicos.


Descobrir os ingredientes da propaganda mais eficiente para, provavelmente, poder replicar com segurança as fórmulas de sucesso.


Construir instrumentos e medidas de pesquisas que permitam fazer previsões sobre o efeito de vendas de uma peça de comunicação.




Sobre o processo de persuasão produziu-se grande variedade de modelos teóricos, que podem ser, para um melhor entendimento, simplificados em duas grandes correntes.






A primeira corrente supõe que a propaganda provoca a propensão a comprar e consumir determinado produto por meio da FORMAÇÃO DE ATITUDE . E o conceito de atitude refere-se a uma predisposição psicológica geral em relação a determinado objeto, e pode, teoricamente, ser desdobrado em três dimensões:






A dimensão cognitiva, que diz respeito a conhecimentos, crenças, convicções, informações, opiniões, enfim, todo um conjunto de elementos conscientes que um indivíduo adquire, através de aprendizado, sobre um determinado objeto.


A dimensão afetiva, que se relaciona com toda a sorte de sentimentos que esse determinado objeto desperta no indivíduo.


A dimensão conativa, que está ligada à predisposição que o indivíduo tem para agir em relação a este objeto. Por necessidade ou condicionamento, o ser humano pode estar predisposto a se comportar de certa forma em relação a um objeto, de maneira mais ou menos independente do que sabe ou sente em relação a ele.






Segundo esta versão atitudinal da persuasão publicitária, a propaganda atua sobre o consumidor transmitindo e ensinando formas de pensar, sentir e agir favoráveis a um produto. Se a comunicação for bem-sucedida em formar atitudes adequadas, estará automaticamente, promovendo o comportamento de compra.






Outra corrente teórica pressupõe que a propaganda age mais diretamente sobre o comportamento. Predispõe à compra do produto, sem que o consumidor se dê conta de que está alterando sua forma habitual de pensar ou sentir. Segundo esta concepção, a propaganda deixaria impressões e imagens não necessariamente conscientes, e que se manifestam oportunamente no momento da compra do produto. A suposição portanto, é de que a propaganda age diretamente sobre o comportamento sem que seja preciso interferir nas convicções e sentimentos do consumidor, isto é, sem que seja preciso formar ou mudar atitudes. As atitudes se formariam, após o uso continuado do produto como racionalizações de escolha.






As duas correntes básicas sobre o funcionamento da persuasão publicitária, de certa forma, não são suficientes para explicar todo o tipo tangível de persuasão.






A corrente atitudinal privilegia a dimensão educativa e formadora da propaganda. Superestima o seu poder à medida que supõe ser possível provocar mudanças fundamentais em valores, crenças e sentimentos , que têm raízes em um sistema sócio-cultural. Supõe que a propaganda possa transmitir um aprendizado, comparável a poderosas instituições educativas como a família, igreja, escola.






Por outro lado, a corrente de inspiração mais comportamentalista também superestima o poder da propaganda como condicionador do comportamento humano. Supõe um consumidor obediente, sem convicções próprias, que simplesmente responde aos estímulos da mensagem publicitária.






Portanto, sem oferecer respostas definitivas, o debate teórico em torno da eficiência publicitária tem servido também para mostrar que não existe uma única forma de funcionamento da propaganda, assim como não existe um tipo específico de propaganda mais eficiente. Que tampouco existe uma única medida de pesquisa privilegiada e decisiva para prever resultados de vendas a partir da comunicação. Que, portanto, o entendimento da intimidade dos fatores que fazem a propaganda funcionar ou não, ainda não pode se desprender de sua natureza prática, dinâmica e adaptativa para depender somente de abordagens científicas.






COMO A PROPAGANDA DEVE FUNCIONAR






Como se trata de uma atividade voltada para resultados, o que realmente importa é definir o papel da propaganda em termos de finalidade e possibilidade. Definir então não um modelo teórico de como a propaganda funciona, mas um modelo pragmático de como ela deve funcionar.


Conforme já mencionado, a propaganda além de não ser o único fator responsável pelo sucesso de vendas, não é também o único responsável pela persuasão do consumidor.A persuasão é um processo que envolve muitos fatores que agem sobre o consumidor; entre eles, a propaganda. O resultado final e ideal desse processo é a consolidação de uma atitude de preferência por determinada marca ou produto. Uma disposição que deve favorecer a continuidade desse comportamento de compra. Em termos ideais, um modelo prático teria os seguintes processos:






O consumidor tem predisposições básicas que podem ser problemas, necessidades, crenças, sentimentos e preferências definidas em relação à categoria do produto em questão.


Recebe então, por meio do estímulo inicial da propaganda, a promessa de uma marca que o faz alimentar expectativas que estimulam o seu desejo e interesse.


Quando se dá a oportunidade, o desejo despertado se traduz em compra do produto ou da maca.


Após a compra, dá-se o consumo, quando o desempenho do produto é avaliado e o consumidor confirma através da sua experiência a veracidade da promessa da propaganda.


A satisfação inicial gera no consumidor disposição positiva para receber as repetições da propaganda que é vista como uma confirmação da sua experiência positiva, passando a partir daí a funcionar como um reforço positivo que sustenta uma atitude favorável em relação ao produto e a marca.


Assim, a atitude positiva, assistida pelo reforço publicitário, favorece a continuidade de compra, a formação do hábito de uso e a desejada fidelidade.






O resultado ideal, portanto, que é a preferência, chega ao final do todo um processo para qual contribuíram: as necessidades do consumidor, o tempo, o estímulo inicial de propaganda, o desempenho do produto e a continuidade da propaganda, que, nesta abordagem, adota uma função contínua importante desdobrada em dois momentos: um antes e outro após e durante a experiência com a marca. Antes, gerando expectativas positivas e anseios sobre a marca e o produto. E após a experiência, sustentando e renovando uma atitude favorável à compra.


Persuadir o consumidor, portanto, passa a ser um objetivo mais ambicioso do que simplesmente vender, porque inclui formação de atitude assim como condicionamento comportamental. Publicidade, atitude e comportamento interagem no tempo, e cada categoria de produto de consumo tem uma forma própria e um tempo próprio de fazer interagir esses elementos com o objetivo único de sustentar continuamente sua posição no mercado.






EFICIÊNCIA PLANEJADA: ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO.






Como não há uma fórmula universal pra fazer propaganda eficiente, é sempre indispensável estudar cada caso para decidir a melhor forma de atingir o consumidor por meio da comunicação. É preciso que cada caso seja planejado porque a situação de cada marca/produto, em determinado momento da sua história no mercado é sempre um conjunto absolutamente singular de problemas e oportunidades. Para uma solução eficaz de comunicação primeiramente é necessário realizar um diagnóstico da situação de mercado da marca/produto, a partir de toda a informação básica disponível sobre a categoria de produto, a marca, a concorrência e o consumidor. Então se definem os objetivos de comunicação. É imprescindível que a publicidade estabeleça de forma precisa e definida que efeitos sobre o consumidor são esperados. A escolha desses objetivos já é uma decisão estratégica.


O essencial é que o estabelecimento desses objetivos esteja perfeitamente de acordo com a estratégia mercadológica e a situação da marca. A consciência desses objetivos, e sua correta definição é um ponto de partida necessário e fundamental à eficiência da propaganda.


Outra definição importante e necessária é a do chamado público-alvo da comunicação. Para fins de comunicação é preciso uma definição do consumidor a quem a mensagem será dirigida. E não apenas de suas características demográficas (sexo, classe social, idade, localização), como também e, sobretudo, em seu perfil psicográfico (linguagem, valores, estilo de vida).


Além da definição dos objetivos e do perfil do consumidor-alvo, a estratégia de comunicação compreende também a definição de um conceito de comunicação. Uma espécie de posicionamento publicitário que estabelece todo o conteúdo da mensagem que deverá ser transmitida ao consumidor. Esta é outra decisão estratégica importante: definir O QUE deve ser comunicado para que os objetivos estabelecidos sejam atingidos. Esta conceituação compreende a definição dos ingredientes básicos de conteúdo da futura propaganda. São eles:










A promessa central, ou seja, o apelo (racional ou emocional) que deverá ser decisivo na consideração de compra e uso do produto/marca.


Os Porquês, ou seja, as razões, as garantias ou as evidências que ajudam a fazer promessa crível e convincente aos olhos do consumidor.


A personalidade da marca, ou, os traços de imagem que ajudam a criar a sua individualidade e a sua diferenciação entre as marcas concorrentes.






Em suma, definidos os itens PARA QUE comunicar (objetivos); A QUEM comunicar (público-alvo); e O QUE comunicar (conceito), estará definida a estratégia de comunicação. O item subseqüente, o COMO comunicar já não está inserido na área de decisão estratégica, mas sim no campo de criação e execução da propaganda. É nesse campo que a mensagem planejada assume a forma de peças publicitárias.


As decisões tomadas a nível estratégico garantem a adequação do conteúdo e a correta direção mercadológica da mensagem, mas não asseguram a qualidade e o poder de comunicação dessas peças. As condições de comunicabilidade das peças publicitárias dependem da idéia criativa e da habilidade em executá-la. O consumidor recebe comerciais e anúncios, e não estratégias de comunicação. Assim, para cumprir seu papel final junto ao consumidor, que é despertar seu interesse e sustentar atitudes que favoreçam a compra, a publicidade deve ser acima de tudo uma COMUNICAÇÃO EFICIENTE.






A ESCOLHA DO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO (MÍDIA)






Imprensa Escrita






Jornais


Cobertura local, curto tempo de produção, baixo custo por exposição, permitem mensagens relativamente longas, podem usar um pouco de cor, apelo de massa.






Revistas


A audiência pode ser geral ou especializada, requerem relativamente longo tempo de preparo, o custo varia com o tipo de revista, permitem mensagens longas, uso eficaz de fotografia a cores, os apelos podem ser feitos sob medida.






Rádio


Cobertura local, tempo de produção relativamente curto, custo por exposição relativamente baixo, apelo de massa, (geralmente), a mensagem tem de ser curta, a mensagem não é permanente.






Televisão


Cobertura local ou nacional, produção relativamente longa (e cara), custo elevado (embora a exposição seja alta), permite mensagens dramáticas, as mensagens são curtas e não permanentes.






VEÍCULOS DIRETOS






Mala Direta


Cobertura seletiva com listagem de endereços, curto tempo de produção, relativamente cara para atingir os clientes em potencial, os apelos podem ser dirigidos, difícil manter a atenção do cliente.






Cartazes


Cobertura nacional ou local, tempo de produção relativamente longo, relativamente barato, a mensagem tem de ser muito breve.






VENDA PESSOAL






“Apresentação oral em um diálogo com um ou mais compradores em perspectiva, com o propósito de realizar vendas.”






PUBLICIDADE






“Estímulo impessoal da procura para um produto, serviço ou negócio, pela divulgação de notícias comercialmente significativas sobre a mesma, numa mídia impressa ou conseguir apresentação favorável da mesma no rádio, televisão ou outro veículo, e que não seja pago pelo patrocinador.”






PROMOÇÃO DE VENDAS






“Aquelas atividades de marketing que não são venda pessoal, propaganda e publicidade estimulam as compras dos consumidores e a eficácia dos revendedores, tais como displays, shows, exposições, demonstrações, descontos de preços e outros tipos de promoções.”






É um incentivo de curto prazo , compra de um produto ou serviço específico






Objetivos Da Promoção






Gerar experimentação






Gerar aumento de estoque no lar






Gerar aumento de participação de mercado






Influenciar consumidores atuais






Influenciar consumidores futuros






Cativar os comerciantes






Gerar fidelidade à marca






Gerar tráfego no ponto de venda






MERCHANDISING






“Trabalho de comunicação desenvolvido no ponto de venda com o intuito de facilitar a realização das vendas.”






PROPAGANDA DISFARÇADA






“Apresentação de mensagens nos meios de comunicação com aparência de publicidade, mas que são efetivamente pagas (novelas, capas de revista, etc).”






OUTRAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO PUBLICITÁRIA






PRODUTO


EMBALAGEM


GARANTIAS


PREÇO


DISTRIBUIÇÃO


AMBIENTAÇÃO (CLIMA, DECORAÇÃO, CORES, UNIFORMES, ETC)


MATERIAL IMPRESSO DA EMPRESA (NOTAS, DUPLICATAS, PAPEL DE CARTA, ENVELOPES, CARTÕES DE VISITA, ETC.)






A EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO






Existem atributos nas peças de propaganda que são indispensáveis ao funcionamento da comunicação. Estes atributos podem ser classificados em dois grupos que basicamente correspondem a dois ângulos em que uma mensagem publicitária pode ser avaliada: como MENSAGEM, isto é, como informação que precisa chegar ao seu destino; e como PULICITÁRIA, ou seja, como meio que visa provocar efeitos persuasivos.






Como MENSAGEM, são avaliados atributos estruturais da peça de comunicação que asseguram e facilitam as condições de atenção de público que deverá recebê-la.






Primeiro, a peça deve ser capaz de captar a atenção do consumidor, que tende naturalmente a se dispersar entre os estímulos do ambiente e do contexto comercial e de programação do veículo em que ela está inserida. Este atributo chama-se IMPACTO.


É necessário também que a mensagem seja capaz de manter o consumidor atento ao longo de todo o seu conteúdo, para que a comunicação seja transmitida totalmente. A ATRATIVIDADE é a responsável por garantir que o consumidor veja, leia ou ouça a peça inteira.


Como toda propaganda é repetida inúmeras vezes em seu canal, é preciso garantir que o consumidor possa suportar o número planejado de repetições sem se cansar ou se irritar. Pode-se chamar de DURABILIDADE essa qualidade da comunicação.






Sob o outro ângulo de avaliação , a peça publicitária precisa ser eficiente do ponto de vista do CONTEÚDO PERSUASIVO. Ser fiel ao conceito de comunicação que foi previamente definida como sua promessa básica, argumentos e razões de apoio, traços de imagem, etc.






Para isso, a primeira condição é a do entendimento. A peça deve ter CLAREZA para transmitir os significados desejáveis e associá-los ao produto ou a marca.


A segunda condição é a de que o conteúdo entendido tenha RELEVÂNCIA para o consumidor-alvo.


Finalmente, o conteúdo persuasivo necessita de CREDIBILIDADE. Quando as situações e promessas de uma mensagem publicitária não contradizem o conhecimento e a experiência que o consumidor tem dos elementos apresentados, a tarefa de persuadir torna-se mais fácil.






Essas condições de comunicabilidade que separam as qualidades estruturais (mensagem), das qualidades de conteúdo (persuasão), são meramente esquemáticas. Com base nesta distinção, as qualidades persuasivas seriam resultado do planejamento estratégico de comunicação; enquanto que as qualidades estruturais seriam o resultado das decisões sobre a forma de comunicar, como se cada peça publicitária tivesse um núcleo estratégico e uma periferia criativa, ambos com responsabilidades parciais na eficiência da comunicação.


No entanto, os elementos de estrutura e conteúdo são inseparáveis porque a comunicação funciona como uma totalidade, e qualquer problema que se verifique em uma das áreas tem efeitos sobre a totalidade.


Em termos de teoria comunicacional, uma mensagem eficiente é aquela que chega ao receptor tal como foi transmitida pelo emissor. Isto porque o processo de comunicação é sujeito a deformações que podem ser causados por ruídos nas condições de transmissão ou recepção da mensagem.


Tratando-se de comunicação publicitária essa questão de eficiência no processo emissão-recepção envolve mais do que pretensões informativas. A propaganda pretende ser persuasiva, e o consumidor sabe disso. Mais do qualquer outro tipo de comunicação ela está sujeita a ruídos inesperados nas condições de recepção.


O consumidor é ativo, seletivo, defensivo e até criativo quando processa a informação recebida. Ele interpreta a mensagem recebida de acordo com seus valores culturais, linguagem, escolaridade, condição sócio-econômica e experiência, suas condições físicas e emocionais.


Assim, a mensagem publicitária interage com elementos bem estruturados, conhecidos e desconhecidos e se reorganiza aos olhos do consumidor, ficando, por melhor que tenha sido planejado seu conteúdo, sujeito a efeitos inesperados; bons ou ruins.






PRINCÍPIOS DA PUBLICIDADE EFICIENTE






1- É orientada para o consumidor


Benefícios voltados às necessidades do consumidor


Linguagem da propaganda torna fácil para o consumidor entender. - É a linguagem dele.






2- Concentra-se em uma só idéia vendedora


Não dispersa esforços, nem dilui impacto


Estabelece motivo penetrante e memorável


Ênfase no benefício mais importante






3- Apresenta uma idéia competitiva e singular


Contém um benefício, uma qualidade ou quantidade única, diferenciada






4- Envolve o consumidor


Consegue atenção, mantém atenção


É pessoal. Resolve o problema do consumidor


Motivação do consumidor vem tanto do coração como da razão. Saiba o peso de cada um






5- É crível e sincera


É verdadeira e soa verdadeira. Consumidor sente que o anunciante é honesto


Exagero/fantasia valem mas não devem tentar enganar






6- É simples, clara, completa


Não deixa mal entendido


Contêm o que estabelece a estratégia de conteúdo






7- Associa claramente a idéia vendedora (benefício) a marca


Registra claramente a marca e “amarra” ao benefício






8- Tira total vantagem do veículo


Propaganda eficiente usa o veículo certa para seu proposto


Cada veículo tem sua vantagem. Deve-se tirar máximo proveito da atmosfera propiciada






9- Estimula a compra


Estabelece forte desejo de compra


Mensurar, sempre que possível, previamente através de pesquisa






10- Atinge aos objetivos do cliente sem sair do orçamento


Objetivos atingidos ou ultrapassados


Orçamento mantido ou reduzido

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

USO DAS CORES EM PUBLICIDADE

De acordo com os estudos do Prof. Modesto Farina, existem algumas indicações seguras quanto ao uso das cores em publicidade:

VERMELHO: Aumenta a atenção, é estimulante, motivador. Indicado para uso em anúncios de artigos que indicam calor e ensrgia, artigos técnicos e de ginástica.

LARANJA: Indicado para as mesmas aplicações do vermelho, com resultados um pouco mais moderados.

AMARELO: Visível a distância, estimulante. Cor imprecisa, pode produzir vacilação no indivíduo e dispersar parte de sua atenção. Não é uma cor motivadora por excelência. Combinada com o preto pode resultar eficaz e interessante. Geralmente indicada para aplicação em anúncios que indiquem luz, é desaconselhável seu uso em superfícies muito extensas.

VERDE: Estimulante, mas com pouca força sugestiva; oferece uma sensação de repouso. Indicado para anúncios que caraterizem o frio, azeites, verduras e semelhantes.

AZUL: Possui grande poder de atração; é neutralizante nas inquietações do ser humano; acalma o indivíduo e seu sistema circulatório. Indicado em anúncios que caracterizem o frio.

ROXO: Acalma o sistema nervoso. a ser utilizado em anúcios de artigos religiosos, em viaturas, acessórios funerários etc. Para dar a essa cor maior sensação de calor, deve-se acrescentar vermelho; de luminosidade, o amarelo; de calor, o laranja; de frio o azul; de arejado o verde.

PÚRPURA E OURO: Cores representativas do valor e dignidade. Devem ser aplicadas em anúncios de artigos de alta categoria e luxo.

MARROM: Esconde muito a qualidade e o valor e, portanto, pouco recomendável em publicidade.

VIOLETA: Entristece o ser humano, não sendo, portanto, muito bem visto na criação publicitária.

CINZA: Indica discrição. Para atitudes neutras e diplomáticas é muito utilizado em publicidade.

PRETO: Deve ser evitado o excesso em publicações a cores, pois tende a gerar frustração.

AZUL E BRANCO: Estimulante, predispõe à simpatia; oferece uma sensação de paz para produtos e serviços que precisam demonstrar sua segurança e estabilidade.

AZUL E VERMELHO: Estimulante da espiritualidade; combinação delicada e de maior eficácia na publicidade.

AZUL E PRETO: Sensação de antipatia; deixa o indvíduo preocupado; desvaloriza completamente a mensagem publicitária e é contraproducente.

VERMELHO E VERDE: Estimulante, mas de pouca eficácia publicitária. Geralmente se usa essa combinação para publicidade rural.

VERMELHO E AMARELO: Estimulante e eficaz em publicidade. Por outro lado as pesquisas indicam que pode causar opressão em certas pessoas e insatisfação em outras.

AMARELO E VERDE: Produz atitude passiva em muitas pessoas, sendo ineficaz em publicidade. Poderá resultar eficaz se houver mais detalhes coloridos na peça.

SITE PESQUISADO: http://www.tci.art.br/cor/publicidade.htm

BIBLIOGRAFIA

FARINA, Modesto, Psicodinâmica das cores em comunicação, 1990 - Edgard Blücher, São Paulo
LÜSCHER, M., O teste das cores - Renes, Rio de Janeiro
http://www.tintasrenner.com.br/
http://www.procolormaster.com.br/
http://www.mundocor.com.br/
http://www.cromos.com.br/
http://www.pantone.com/
TIPOGRAFIA

Em design só se fala sobre tipografia e tipologia. Afinal, o que é isso? Qual a importância da tipografia na vida do designer gráfico? No que consiste a tipografia? Está na hora de responder suas perguntas.

Tipografia é a impressão dos tipos. Está morrendo com o computador. Tipologia é o estudo da formação dos tipos. Cresce a cada dia. Mas no final, a nomenclatura usada é tipografia. Como fonte (família do tipo) é tipo, atualmente.

O termo tipo é o desenho de uma determinada família de letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc. As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por exemplo) de uma determinada família são as fontes desenhadas para a elaboração de um conjunto completo de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e caixa baixa, números, símbolos e pontuação.

Os tipos constituem a principal ferramenta de comunicação. As faces alternativas de tipos permitem que você dê expressão ao documento, para transmitir instantaneamente, e não-verbalmente, atmosfera e imagem

No uso da tipografia o interesse visual é realizado através da escolha adequada de fontes tipográficas, composição (ou layout) de texto, a sensibilidade para o tom do texto e a relação entre texto e os elementos gráficos na página. Todos esses fatores são combinados para que o layout final tenha uma “atmosfera” ou “ressonância” apropriada ao conteúdo abordado. No caso da mídia impressa, designers gráficos costumam se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos métodos de impressão.

O conhecimento adequado do uso da tipografia é essencial aos designers que trabalham com diagramação, ou seja, na relação de texto e imagem. Logo a tipografia é um dos pilares do design gráfico e uma matéria necessária aos cursos de design. Para o designer que se especializa nessa área, a tipografia costuma se revelar um dos aspectos mais complexos e sofisticados do design gráfico.

Na tipografia, as fontes tipográficas (ou apenas fontes) são classificadas em 4 grupos básicos: as com serifas, as sem serifas, as cursivas e as fontes dingbats


Toda e qualquer fonte tipográfica é composta por elementos distintos, tais como:

- Linha de Base (baseline)

- Linha Central (meanline ou midline)

- Ascendente (ascender)

- Descendente (descender)

- Letra Caixa Alta (upper-case)

- Letra Caixa-baixa (lower-case)

- Altura de x (x-height)

- Cabeça ou Ápice (apex)

- Serifa (serif)

- Barriga ou Pança (bowl)

- Haste ou Fuste (stem)

- Montante ou Trave (diagonal stroke)

- Base ou Pé (foot)

- Barra (bar)

- Bojo (counter)

- Etc

O arranjo de tipos é a seleção de fonte, altura da letra (point size), largura da linha, espaçamento entre-linha (leading) e espaçamento entre-letras (kerning). Isto tudo visa melhorar a legibilidade do texto a ser escrito, facilitando o entendimento dele além de providenciar um conforto aos olhos de quem lê.

Não confunda leiturabilidade com legibilidade: Leiturabilidade é relacionada a língua em que o texto é escrito ou entendido – diz respeito a dificuldade da língua em si, e não sua aparência.

A ergonomia é uma das disciplinas que estuda o efeito da tipografia nos seres humanos, examinando o conforto visual, o entendimento da mensagem, entre outras coisas.

Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma página :

1) Justificada: todas as linhas têm o mesmo comprimento e são alinhadas tanto a esquerda quanto a direita.

2) Não-justificada á direita: as linhas têm diferentes comprimentos e são todas alinhadas á esquerda e irregulares a direita.

3) Não-justificada á esquerda: as linhas têm diferentes comprimentos e são alinhadas á direita e irregulares a esquerda.

4) Centralizada: as linhas têm tamanho desigual, com ambos os lados irregulares.

5) Assimétrica: um arranjo sem padrão previsível na colocação das linhas.

Dicas Importantes

Alinhamento: Evite alinhamento centralizado em textos longos. O excesso de espaço branco nas laterais tende a fazer a pessoa se perder. Opte por textos alinhados a esquerda, sem justificativa (caso as palavras fiquem com espaçamento grande demais entre elas)

Contraste: Nunca utilize tipo claro em fundo claro, ou tipo escuro em fundo escuro. Opte sempre pelo contraste. Afinal de contas, texto é para ser lido! Para impressos, o melhor é sempre letra preta no papel branco. Já para os computadores, há muita divergência de opiniões: para muitos, letra branca em fundo preto é menor pois na tela o branco é uma luz emitida, enquanto o preto é ausente (o que supostamente deveria facilitar a leitura além de não consumir tanta energia elétrica). Mas isto ainda é discutido. De qualquer maneira, contraste sempre.

Use apenas uma categoria de fonte: Se você fizer um texto todo com uma fonte serifada, utilize apenas fontes serifadas no resto do texto. Não mude no meio do caminho, pois isso pode trazer uma confusão visual ao leitor.

Se for mudar de fonte, deixe óbvio a mudança. Dá pra criar um texto com título em Arial e corpo do texto em Times New Roman (sem-serifa e serifada, respectivamente). Mas deixe óbvio a mudança – use uma cor diferente, um fundo diferente, ou um tamanho de letra diferente. Além de criar um impacto visual melhor, a pessoa não fica achando que o designer errou na hora de utilizar suas fontes.



FONTE: http://design.blog.br

DIAGRAMAÇÃO E ELEMENTOS DA DIAGRAMAÇÃO

Prof. Wanderlei Paré

OS QUATRO PRINCÍPIOS DO DESIGN
PROXIMIDADE - ITENS RELACIONADOS ENTRE SI, DEVEM SER AGRUPADOS. QUANDO VÁRIOS ÍTENS ESTÃO PRÓXIMOS, TORNAM-SE UMA UNIDADE VISUAL E NÃO VÁRIAS UNIDADES INDIVIDUALIZADAS. ISSO AJUDA A ORGANIZAR INFORMAÇÕES E REDUZ A DESORDEM. ALINHAMENTO - NADA DEVE SER COLOCADO ARBITRÁRIAMENTE EM UMA PÁGINA. CADA ELEMENTO DEVE TER UMA LIGAÇÃO VISUAL COM OUTRO ELEMENTO DA PÁGINA. ISSO CRIA UMA APARÊNCIA LIMPA, SOFISTICADA E SUAVE. REPETIÇÃO - REPITA OS ELEMENTOS VISUAIS DO DESIGN E ESPALHE-OS PELO MATERIAL. VOCÊ PODE REPETIR A COR, FORMA, A TEXTURA E AS RELAÇÕES ESPACIAIS COMO A ESPESSURA, OS TAMANHOS, ETC. ISSO AJUDA A CRIAR UMA ORGANIZAÇÃO E FORTALECE A UNIDADE. CONTRASTE - OBJETIVA EVITAR ELEMENTOS MERAMENTE SIMILARES EM UMA PÁGINA. SE OS ELEMENTOS (TIPO, COR, TAMANHO, ESPESSURA DA LINHA, FORMA, ESPAÇO) NÃO FOREM OS MESMOS, DIFERENCIE COMPLETAMENTE.
IDENTIDADE - A PUBLICAÇÃO DEVE TER IDENTIDADE VISUAL PRÓPRIA. O LEITOR PODERÁ IDENTIFICAR O VEÍCULO MESMO SEM VER O LOGOTIPO, BASTANDO CORRER OS OLHOS PELA PÁGINA. A IDENTIDADE VISUAL DEVE SER TRATADA NÃO SÓ COMO A PERSONALIZAÇÃO DA IMAGEM, MAS TAMBÉM COMO FERRAMENTA DE UM PROCESSO MERCADOLÓGICO, ALTAMENTE COMPETITIVO E BASTANTE SATURADO DE INFORMAÇÕES VISUAIS. A IDENTIDADE VISUAL É COMPOSTA DE DIVERSOS ELEMENTOS QUE, COMBINADOS ENTRE SI, FORMAM AS CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO. APESAR DAS DIFERENÇAS DOS ELEMENTOS, ELES DEVEM FORMAR UMA UNIDADE. DE OUTRA FORMA, A IDENTIDADE FICA PREJUDICADA. ELEMENTOS GRÁFICOS l ELEMENTOS DE DIAGRAMAÇÃO l FONTES TIPOGRÁFICAS l CORES l
ELEMENTOS GRÁFICOS E DE DIAGRAMAÇÃO - SÃO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA NA CARACTERIZAÇÃO DA IDENTIDADE DA PUBLICAÇÃO. SUA REPETIÇÃO CONTRIBUI PARA QUE SE ESTABELEÇA A UNIDADE GRÁFICA. TÍTULO CHAMADA PRINCIPAL DA MATÉRIA OU NOTÍCIA SUBTÍTULO TEXTO QUE ENCABEÇA AS DIVISÕES DO TEXTO. CHAPÉU PALAVRA OU EXPRESSÃO CURTA, DIAGRAMADA NO ALTO DA PÁGINA OU LOGO ACIMA DA NOTÍCIA QUE TEM POR FUNÇÃO, INTRODUZIR O LEITOR AO ASSUNTO ESTAMPADO.
ELEMENTOS GRÁFICOS E DE DIAGRAMAÇÃO OLHO - COMPLEMENTO DO TÍTULO QUE VISA CHAMAR A ATENÇÃO DO LEITOR PARA O ASSUNTO ESTAMPADO NO CORPO DA MATÉRIA OU REPORTAGEM. QUANDO APLICADO NO MEIO DO TEXTO, ALÉM DE DESTACAR ALGUM ASPECTO DA MATÉRIA, AREJA E SUBDIVIDE TEXTOS LONGOS. VINHETA RECURSO TIPOGRÁFICO USADO PARA ORNAMENTAR ARRANJOS GRÁFICOS. DESENHO ABSTRATO OU FIGURATIVO QUE ILUSTRA COLUNAS OU SEÇÕES FIXAS DO JORNAL. INFOGRÁFICO ILUSTRAÇÃO DEMONSTRANDO GRAFICAMENTE NÚMEROS OU TABELAS.
ELEMENTOS GRÁFICOS E DE DIAGRAMAÇÃO LINHA FINA - FRASE USADA PARA INTRODUZIR OU COMENTAR O TÍTULO DE UMA NOTÍCIA. SE DIAGRAMADA ACIMA DO TÍTULO, É CHAMADA DE SOBRETÍTULO. SE ABAIXO, SUBTÍTULO. TRAÇOS OU FIOS LINHAS HORIZONTAIS OU VERTICAIS, USADAS PARA SEPARAR NOTÍCIAS OU COLUNAS. FUNDOS IMAGENS REPETITIVAS OU CORES CHAPADAS QUE DIFERENCIAM A MANCHA DE TEXTO DO RESTANTE DA PÁGINA. CAPITULAR LETRA CAIXA ALTA USADA NO INÍCIO DAS COMPOSIÇÕES EM TAMANHO SUPERIOR AO DO TIPO ADOTADO NO TEXTO.
FONTES TIPOGRÁFICAS A ESCOLHA DO TIPO DE LETRA - DEVE LEVAR EM CONTA QUE A MENSAGEM DEVE SER TRANSMITIDA COM CLAREZA. A LEGIBILIDADE É A PREOCUPAÇÃO MAIOR. O TIPO DE LETRA DEVERÁ COMPOR VISUALMENTE A INFORMAÇÃO. O TERMO TIPO É O DESENHO DE UMA DETERMINADA FAMÍLIA DE LETRAS - ARIAL, TIMES, TAHOMA, ETC. AS VARIAÇÕES (LIGHT, ITÁLICO E NEGRITO) SÃO AS FONTES DESENHADAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM CONJUNTO COMPLETO DE CARACTERES QUE É FORMADO POR CAIXA ALTA, CAIXA BAIXA, NÚMEROS, SÍMBOLOS, PONTUAÇÃO. A PADRONIZAÇÃO GRÁFICA REQUER POUCA VARIEDADE DE TIPOS. A MISTURA DE TIPOS DIFICULTA A LEITURA E A DEFINIÇÃO DE UM ESTILO PRÓPRIO DA PUBLICAÇÃO. O PRINCÍPIO DA REPETIÇÃO DEVE SER LEVADO EM CONTA, TAMBÉM, NO USO DA TIPOGRAFIA.
FONTES TIPOGRÁFICAS A ESCOLHA INADEQUADA DE TIPOS, TAMANHOS, ESPACEJAMENTO E O USO INADEQUADO DO BRANCO, CONVIDAM O LEITOR A ABANDONAR A PUBLICAÇÃO. VERIFIQUE SE AS VARIAÇÕES DO TIPO ATENDEM AS NECESSIDADES DO TRABALHO. VERIFIQUE SE O FORMATO, O TIPO E O CORPO SÃO ADEQUADOS AO TAMANHO DO TEXTO. A LARGURA DA COLUNA DEVE LEVAR EM CONTA O TAMANHO DO CORPO. LINHA MUITO COMPRIDA COM CORPO PEQUENO DIFICULTA A LEITURA. AS LETRAS SE EMBARALHAM. CORPO GRANDE EM LINHAS CURTAS, QUEBRA O RITMO DE LEITURA E INTERFERE NA ESTÉTICA DO TEXTO. EXIGE UMA HIFENIZAÇÃO EXAGERADA. O TAMANHO DA LETRA DEVE AUMENTAR À MEDIDA QUE É AMPLIADA A LARGURA DA COLUNA.
FONTES TIPOGRÁFICAS QUANTIDADE A QUANTIDADE DE TIPOS DE LETRA EM UMA PUBLICAÇÃO NÃO DEVE SER EXAGERADO. CADA ELEMENTO DE DIAGRAMAÇÃO PODERÁ SER CARACTERIZADO POR UM TIPO DE LETRA DIFERENTE. SUAS VARIAÇÕES, NEGRITO, ITÁLICO, CONDENSADO, PERMITEM UMA BOA MARGEM DE OPÇÕES SEM DESCARACTERIZAR A ESTÉTICA. QUANTO MENOR A VARIEDADE DE TIPOS, MAIS DEFINIDAS SERÃO AS MARCAS DE IDENTIDADE. SERIFA - TIPOS SERIFADOS GUIAM OS OLHOS DO LEITOR DE UMA LETRA PARA A OUTRA, IMPRIMINDO RITMO E FACILITANDO A LEITURA. PODE-SE USAR UMA FONTE SERIFADA NO TÍTULO E NO TEXTO E UMA FONTE BASTÃO NA LINHA FINA, OLHO OU SUBTÍTULO. ESTE CONTRASTE PROPORCIONA UM VISUAL MAIS DINÂMICO E VALORIZAM A ESTÉTICA.
FONTES TIPOGRÁFICAS CORES LETRAS ESCURAS SOBRE FUNDO CLARO SÃO MELHOR PERCEBIDAS E ENTENDIDAS E CARACTERIZAM UM ARRANJO POSITIVO. LETRAS CLARAS SOBRE FUNDO ESCURO CARACTERIZAM ARRANJO NEGATIVO E O USO É DESACONSELHÁVEL POR PROVOCAR CANSAÇO E QUEBRA DO RITMO DE LEITURA. QUANDO USAR O NEGATIVO, USE COMO DESTAQUE OU REALCE DE UMA MENSAGEM CURTA, NÃO DEVENDO IR ALÉM DE UM TÍTULO, OLHO OU LEGENDA. FUNDO A APLICAÇÃO DE TEXTO SOBRE FUNDOS INDEFINIDOS, PODEM COMPROMETER A TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO. SE FOR USAR APENAS PARA ENFEITAR, EVITE. EFEITOS A INSERÇÃO DE EFEITOS EM TÍTULOS QUEBRA O RIGOR ESTÉTICO E EVITA O CANSAÇO, MAS DEVEM SER USADOS COM CRITÉRIO. POR EXEMPLO, O USO DE UMA BOLA NO LUGAR DA LETRA O, NA PALAVRA FUTEBOL. AS MARCAS DE IDENTIDADE DEVEM SER PRESERVADAS.
CORES A SENSIBILIDADE HUMANA SE ALTERA QUANDO EXPOSTA ÀS MAIS VARIADAS GAMAS DE CORES. NÃO HÁ UM ESTUDO ESPECÍFICO QUE OFEREÇA A RECEITA IDEAL PARA A UTILIZAÇÃO DE CORES QUANDO EMPREGADAS EM UM PROJETO GRÁFICO. PODE-SE VALER DE CONCEITOS SENSITIVOS RELACIONADOS A ALEGRIA, TRISTEZA, VIOLÊNCIA, ETC. ALIADOS A CONCEITOS DE HARMONIA CROMÁTICA. A HARMONIA CROMÁTICA OCORRE QUANDO CADA UMA DAS CORES UTILIZADAS, TEM UMA PARTE DE COR COMUM A TODAS AS DEMAIS. UMA PÁGINA HARMONIOSA TERÁ LETRAS, QUADROS, INFOGRÁFICOS, CAPITULARES, COM CORES A PARTIR DO TOM PREDOMINANTE NA FOTOGRAFIA PRINCIPAL DA PÁGINA. UMA PÁGINA CONTRASTANTE, TERÁ CORES FORTES EM TONS DIFERENTES, SIMULTANEAMENTE. A OPÇÃO POR CONTRASTE OU HARMONIA SERÁ DETERMINADA PELO ASSUNTO PRINCIPAL DA PÁGINA.

A COR EM EMBALAGENS

EMBALAGENS

Sem dúvida a cor da embalagem é um de seus elementos principais, compondo com a forma e o material um todo em si. É ainda extremamente relevante a participação da embalagem e por extensão, da cor, no complexo e intricado processo mercadológico. Em outras palavras, a cor da embalagem age diretamente no processo de venda dos produtos, atraindo, cativando e convencendo o consumidor.

Diversas são as pesquisas neste sentido e existem resultados bastante objetivos, como por exemplo com relação ao peso relativo das cores. Nesta área os resultados experimentais não deixam dúvidas quanto a esta relação, onde se obtêm os seguintes resultados:

PRETO     VERDE    AZUL    VERMELHO    CINZA    AMARELO     BRANCO

+ PESADO                                                                                            + LEVE

Além das considerações sobre contraste e harmonia, onde as regras gerais também se aplicam, foram determinadas experimentalmente algumas relações entre cores e produtos que podem auxiliar no projeto de uma embalagem:

CAFÉ - marrom-escuro com toques de laranja ou vermelho

CHOCOLATE - marrom-claro ou vermelho-alaranjado

LEITE - azul em vários tons, às vezes com um toque de vermelho

GORDURAS VEGETAIS - verde-claro e amarelo não muito forte

CARNES ENLATADAS - cor do produto em fundo vermelho, às vezes com um toque de verde

LEITE EM PÓ - azul e vermelho, amarelo e verde com um toque de vermelho

FRUTAS E COMPOTAS EM GERAL - cor do produto em fundo vermelho, com um toque de amarelo, às vezes

DOCES EM GERAL - vermelho-alaranjado

AÇÚCAR - branco e azul, com toques de vermelho, letras vermelhas e pretas

MASSAS ALIMENTÍCIAS - transparência, vermelho, amarelo-ouro e às vezes com toques de azul

CHÁ E MATE - vermelho, branco e marrom

QUEIJOS - azul-claro, vermelho e branco, amarelo-claro

SORVETES - laranja, azul-claro, amarelo-ouro

ÓLEOS E AZEITES - verde, vermelho e toques de azul

IOGURTES - branco e azul

CERVEJA - amarelo-ouro, vermelho e branco

DETERGENTES - rosa, azul-turquesa, azul, cinza-esverdeado e branco-azulado

CERAS - tons de marrom e branco

INSETICIDAS - amarelo e preto, verde-escuro

DESINFETANTES - vemelho e branco, azul-marinho

DESODORANTES - verde, branco, azul com toques de vermelho ou roxo

SAIS DE BANHO - verde-claro, branco

BRONZEADORES - laranja, vermelho-magenta

DENTIFRÍCIOS - azul e branco, verde com branco e toques de vermelho

COSMÉTICOS - azul-pastel, rosa e amarelo-ouro

PERFUMES - roxo, amarelo-ouro e prateado

PRODUTOS PARA BEBÊS - azul e rosa em tons suaves

REMÉDIOS EM GERAL - azul-claro, marrom, branco e vermelho, dependendo do tipo de material, medicinal, estimulante ou repousante

LÂMINAS DE BARBEAR - azul-claro ou forte, vermelho e preto

Além desses há muitos outros produtos, incluídas as bebidas, cujos rótulos procuram em geral chamar a atenção do consumidor. Rótulos dourados buscam demonstrar a nobreza do produtor e do produto oferecido.

Apesar da relatividade própria desse tipo de indicativos, estes dados são comprovados estatisticamente e são resultado de diversas pequenas pesquisas realizads por indústrias, órgãos de classe e acadêmicos.

Um outro dado que não se pode relevar no projeto de uma embalagem é o ambiente de exposição, ou seja a situação e exposição da embalagem nos expopsitores e, principalmente, ao lado da concorrência.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

NÃO PASSE EM BRANCO