terça-feira, 13 de outubro de 2009

CORRIGINDO UM LOGO




MUITAS VEZES ACONTECE ISSO, VOCE TEM UM LOGO QUE VAI PASSANDO PELAS MÃOS DE PESSOAS SEM O COMPROMISSO COM A QUALIDADE. E O RESULTADO É CATASTRÓFICO.



NESTE CASO PRECISEI RECONSTRUÍ-LO E APROVEITEI PARA DAR UM TOQUE FEMININO.



O QUE ACHARAM?

sábado, 10 de outubro de 2009

A EFICIÊNCIA PUBLICITÁRIA

A propaganda é uma técnica mercadológica; um instrumento de vendas. Pode parecer óbvio, mas essa é uma obviedade que precisa ser constantemente revista porque a atividade publicitária é tão complexa e rica em dimensões humanas e tecnológicas que freqüentemente seus profissionais desviam-se do objetivo de mercado. A propaganda trabalha com arte, criatividade, raciocínio, moda, cultura, psicologia, tecnologia, enfim, um complicado composto de valores e manifestações da capacidade humana. Assim, é comum e natural que as pessoas que trabalham nos diferentes setores da propaganda se aprofundem e se apaixonem pelos meios que desenvolvem e tendam a perder a perspectiva do pragmático sucesso de vendas.
O resultado final de mercado, não depende apenas de propaganda, mas de todo um conjunto de fatores que o marketing decide e controla. ENTRE ELES, A PROPAGANDA TEM IMPORTANTE FUNÇÃO ESPECÍFICA: A PERSUASÃO DO CONSUMIDOR.
Ela deve funcionar ao nível da psicologia individual, ajudando a produzir o esperado comportamento de compra. E é preciso ter alguma noção sobre como funciona o processo de persuasão do consumidor para poder administrar de forma mais consciente e eficaz a técnica e a arte da propaganda.

COMO A PROPAGANDA FUNCIONA?

É certo que a propaganda tem a sua eficiência historicamente comprovada. Entretanto, em determinado momento de seu desenvolvimento foi pensada a possibilidade de que essa prática, que até então vinha se desenvolvendo de forma empírica e intuitiva, pudesse ser transformada em uma técnica mais eficiente e precisa, capaz de ser conhecida, controlada e sistematizada em métodos e princípios teóricos e se tornar assim mais segura para os crescentes investimentos em comunicação de uma economia de mercado em grande expansão e desenvolvimento. Sociedades e fundações ligadas à indústria da propaganda e aos seus grandes anunciantes surgiram para estimular e divulgar o debate e o progresso do conhecimento nessa área. Houve verdadeira movimentação científica que produziu considerável arsenal de teoria em propaganda e metodologia de pesquisa.
Os empreendimentos teóricos e experimentais alimentaram expectativas bastante ambiciosas como:
1 Provar cientificamente que a propaganda funciona
2 Entender como a propaganda funciona, construindo um sistema de explicação do processo de persuasão publicitária válido segundo os critérios científicos.
3 Descobrir os ingredientes da propaganda mais eficiente para, provavelmente, poder replicar com segurança as fórmulas de sucesso.
4 Construir instrumentos e medidas de pesquisas que permitam fazer previsões sobre o efeito de vendas de uma peça de comunicação.

Sobre o processo de persuasão produziu-se grande variedade de modelos teóricos, que podem ser, para um melhor entendimento, simplificados em duas grandes correntes.

A primeira corrente supõe que a propaganda provoca a propensão a comprar e consumir determinado produto por meio da FORMAÇÃO DE ATITUDE . E o conceito de atitude refere-se a uma predisposição psicológica geral em relação a determinado objeto, e pode, teoricamente, ser desdobrado em três dimensões:

1 A dimensão cognitiva, que diz respeito a conhecimentos, crenças, convicções, informações, opiniões, enfim, todo um conjunto de elementos conscientes que um indivíduo adquire, através de aprendizado, sobre um determinado objeto.
2 A dimensão afetiva, que se relaciona com toda a sorte de sentimentos que esse determinado objeto desperta no indivíduo.
3 A dimensão conativa, que está ligada à predisposição que o indivíduo tem para agir em relação a este objeto. Por necessidade ou condicionamento, o ser humano pode estar predisposto a se comportar de certa forma em relação a um objeto, de maneira mais ou menos independente do que sabe ou sente em relação a ele.

Segundo esta versão atitudinal da persuasão publicitária, a propaganda atua sobre o consumidor transmitindo e ensinando formas de pensar, sentir e agir favoráveis a um produto. Se a comunicação for bem-sucedida em formar atitudes adequadas, estará automaticamente, promovendo o comportamento de compra.

Outra corrente teórica pressupõe que a propaganda age mais diretamente sobre o comportamento. Predispõe à compra do produto, sem que o consumidor se dê conta de que está alterando sua forma habitual de pensar ou sentir. Segundo esta concepção, a propaganda deixaria impressões e imagens não necessariamente conscientes, e que se manifestam oportunamente no momento da compra do produto. A suposição portanto, é de que a propaganda age diretamente sobre o comportamento sem que seja preciso interferir nas convicções e sentimentos do consumidor, isto é, sem que seja preciso formar ou mudar atitudes. As atitudes se formariam, após o uso continuado do produto como racionalizações de escolha.

As duas correntes básicas sobre o funcionamento da persuasão publicitária, de certa forma, não são suficientes para explicar todo o tipo tangível de persuasão.

A corrente atitudinal privilegia a dimensão educativa e formadora da propaganda. Superestima o seu poder à medida que supõe ser possível provocar mudanças fundamentais em valores, crenças e sentimentos , que têm raízes em um sistema sócio-cultural. Supõe que a propaganda possa transmitir um aprendizado, comparável a poderosas instituições educativas como a família, igreja, escola.

Por outro lado, a corrente de inspiração mais comportamentalista também superestima o poder da propaganda como condicionador do comportamento humano. Supõe um consumidor obediente, sem convicções próprias, que simplesmente responde aos estímulos da mensagem publicitária.

Portanto, sem oferecer respostas definitivas, o debate teórico em torno da eficiência publicitária tem servido também para mostrar que não existe uma única forma de funcionamento da propaganda, assim como não existe um tipo específico de propaganda mais eficiente. Que tampouco existe uma única medida de pesquisa privilegiada e decisiva para prever resultados de vendas a partir da comunicação. Que, portanto, o entendimento da intimidade dos fatores que fazem a propaganda funcionar ou não, ainda não pode se desprender de sua natureza prática, dinâmica e adaptativa para depender somente de abordagens científicas.

COMO A PROPAGANDA DEVE FUNCIONAR

Como se trata de uma atividade voltada para resultados, o que realmente importa é definir o papel da propaganda em termos de finalidade e possibilidade. Definir então não um modelo teórico de como a propaganda funciona, mas um modelo pragmático de como ela deve funcionar.
Conforme já mencionado, a propaganda além de não ser o único fator responsável pelo sucesso de vendas, não é também o único responsável pela persuasão do consumidor.A persuasão é um processo que envolve muitos fatores que agem sobre o consumidor; entre eles, a propaganda. O resultado final e ideal desse processo é a consolidação de uma atitude de preferência por determinada marca ou produto. Uma disposição que deve favorecer a continuidade desse comportamento de compra. Em termos ideais, um modelo prático teria os seguintes processos:

1 O consumidor tem predisposições básicas que podem ser problemas, necessidades, crenças, sentimentos e preferências definidas em relação à categoria do produto em questão.
2 Recebe então, por meio do estímulo inicial da propaganda, a promessa de uma marca que o faz alimentar expectativas que estimulam o seu desejo e interesse.
3 Quando se dá a oportunidade, o desejo despertado se traduz em compra do produto ou da maca.
4 Após a compra, dá-se o consumo, quando o desempenho do produto é avaliado e o consumidor confirma através da sua experiência a veracidade da promessa da propaganda.
5 A satisfação inicial gera no consumidor disposição positiva para receber as repetições da propaganda que é vista como uma confirmação da sua experiência positiva, passando a partir daí a funcionar como um reforço positivo que sustenta uma atitude favorável em relação ao produto e a marca.
6 Assim, a atitude positiva, assistida pelo reforço publicitário, favorece a continuidade de compra, a formação do hábito de uso e a desejada fidelidade.

O resultado ideal, portanto, que é a preferência, chega ao final do todo um processo para qual contribuíram: as necessidades do consumidor, o tempo, o estímulo inicial de propaganda, o desempenho do produto e a continuidade da propaganda, que, nesta abordagem, adota uma função contínua importante desdobrada em dois momentos: um antes e outro após e durante a experiência com a marca. Antes, gerando expectativas positivas e anseios sobre a marca e o produto. E após a experiência, sustentando e renovando uma atitude favorável à compra.
Persuadir o consumidor, portanto, passa a ser um objetivo mais ambicioso do que simplesmente vender, porque inclui formação de atitude assim como condicionamento comportamental. Publicidade, atitude e comportamento interagem no tempo, e cada categoria de produto de consumo tem uma forma própria e um tempo próprio de fazer interagir esses elementos com o objetivo único de sustentar continuamente sua posição no mercado.

EFICIÊNCIA PLANEJADA: ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO.

Como não há uma fórmula universal pra fazer propaganda eficiente, é sempre indispensável estudar cada caso para decidir a melhor forma de atingir o consumidor por meio da comunicação. É preciso que cada caso seja planejado porque a situação de cada marca/produto, em determinado momento da sua história no mercado é sempre um conjunto absolutamente singular de problemas e oportunidades. Para uma solução eficaz de comunicação primeiramente é necessário realizar um diagnóstico da situação de mercado da marca/produto, a partir de toda a informação básica disponível sobre a categoria de produto, a marca, a concorrência e o consumidor. Então se definem os objetivos de comunicação. É imprescindível que a publicidade estabeleça de forma precisa e definida que efeitos sobre o consumidor são esperados. A escolha desses objetivos já é uma decisão estratégica.
O essencial é que o estabelecimento desses objetivos esteja perfeitamente de acordo com a estratégia mercadológica e a situação da marca. A consciência desses objetivos, e sua correta definição é um ponto de partida necessário e fundamental à eficiência da propaganda.
Outra definição importante e necessária é a do chamado público-alvo da comunicação. Para fins de comunicação é preciso uma definição do consumidor a quem a mensagem será dirigida. E não apenas de suas características demográficas (sexo, classe social, idade, localização), como também e, sobretudo, em seu perfil psicográfico (linguagem, valores, estilo de vida).
Além da definição dos objetivos e do perfil do consumidor-alvo, a estratégia de comunicação compreende também a definição de um conceito de comunicação. Uma espécie de posicionamento publicitário que estabelece todo o conteúdo da mensagem que deverá ser transmitida ao consumidor. Esta é outra decisão estratégica importante: definir O QUE deve ser comunicado para que os objetivos estabelecidos sejam atingidos. Esta conceituação compreende a definição dos ingredientes básicos de conteúdo da futura propaganda. São eles:

1 A promessa central, ou seja, o apelo (racional ou emocional) que deverá ser decisivo na consideração de compra e uso do produto/marca.
2 Os Porquês, ou seja, as razões, as garantias ou as evidências que ajudam a fazer promessa crível e convincente aos olhos do consumidor.
3 A personalidade da marca, ou, os traços de imagem que ajudam a criar a sua individualidade e a sua diferenciação entre as marcas concorrentes.

Em suma, definidos os itens PARA QUE comunicar (objetivos); A QUEM comunicar (público-alvo); e O QUE comunicar (conceito), estará definida a estratégia de comunicação. O item subseqüente, o COMO comunicar já não está inserido na área de decisão estratégica, mas sim no campo de criação e execução da propaganda. É nesse campo que a mensagem planejada assume a forma de peças publicitárias.
As decisões tomadas a nível estratégico garantem a adequação do conteúdo e a correta direção mercadológica da mensagem, mas não asseguram a qualidade e o poder de comunicação dessas peças. As condições de comunicabilidade das peças publicitárias dependem da idéia criativa e da habilidade em executá-la. O consumidor recebe comerciais e anúncios, e não estratégias de comunicação. Assim, para cumprir seu papel final junto ao consumidor, que é despertar seu interesse e sustentar atitudes que favoreçam a compra, a publicidade deve ser acima de tudo uma COMUNICAÇÃO EFICIENTE.

A ESCOLHA DO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO (MÍDIA)

Imprensa Escrita

· Jornais
Cobertura local, curto tempo de produção, baixo custo por exposição, permitem mensagens relativamente longas, podem usar um pouco de cor, apelo de massa.

· Revistas
A audiência pode ser geral ou especializada, requerem relativamente longo tempo de preparo, o custo varia com o tipo de revista, permitem mensagens longas, uso eficaz de fotografia a cores, os apelos podem ser feitos sob medida.

· Rádio
Cobertura local, tempo de produção relativamente curto, custo por exposição relativamente baixo, apelo de massa, (geralmente), a mensagem tem de ser curta, a mensagem não é permanente.

· Televisão
Cobertura local ou nacional, produção relativamente longa (e cara), custo elevado (embora a exposição seja alta), permite mensagens dramáticas, as mensagens são curtas e não permanentes.

VEÍCULOS DIRETOS

· Mala Direta
Cobertura seletiva com listagem de endereços, curto tempo de produção, relativamente cara para atingir os clientes em potencial, os apelos podem ser dirigidos, difícil manter a atenção do cliente.

· Cartazes
Cobertura nacional ou local, tempo de produção relativamente longo, relativamente barato, a mensagem tem de ser muito breve.

VENDA PESSOAL

“Apresentação oral em um diálogo com um ou mais compradores em perspectiva, com o propósito de realizar vendas.”

PUBLICIDADE

“Estímulo impessoal da procura para um produto, serviço ou negócio, pela divulgação de notícias comercialmente significativas sobre a mesma, numa mídia impressa ou conseguir apresentação favorável da mesma no rádio, televisão ou outro veículo, e que não seja pago pelo patrocinador.”

PROMOÇÃO DE VENDAS

“Aquelas atividades de marketing que não são venda pessoal, propaganda e publicidade estimulam as compras dos consumidores e a eficácia dos revendedores, tais como displays, shows, exposições, demonstrações, descontos de preços e outros tipos de promoções.”

· É um incentivo de curto prazo , compra de um produto ou serviço específico

Objetivos Da Promoção

1 Gerar experimentação

2 Gerar aumento de estoque no lar

3 Gerar aumento de participação de mercado

4 Influenciar consumidores atuais

5 Influenciar consumidores futuros

6 Cativar os comerciantes

7 Gerar fidelidade à marca

8 Gerar tráfego no ponto de venda

MERCHANDISING

“Trabalho de comunicação desenvolvido no ponto de venda com o intuito de facilitar a realização das vendas.”

PROPAGANDA DISFARÇADA

“Apresentação de mensagens nos meios de comunicação com aparência de publicidade, mas que são efetivamente pagas (novelas, capas de revista, etc).”

OUTRAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO PUBLICITÁRIA

· PRODUTO
· EMBALAGEM
· GARANTIAS
· PREÇO
· DISTRIBUIÇÃO
· AMBIENTAÇÃO (CLIMA, DECORAÇÃO, CORES, UNIFORMES, ETC)
· MATERIAL IMPRESSO DA EMPRESA (NOTAS, DUPLICATAS, PAPEL DE CARTA, ENVELOPES, CARTÕES DE VISITA, ETC.)

A EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO

Existem atributos nas peças de propaganda que são indispensáveis ao funcionamento da comunicação. Estes atributos podem ser classificados em dois grupos que basicamente correspondem a dois ângulos em que uma mensagem publicitária pode ser avaliada: como MENSAGEM, isto é, como informação que precisa chegar ao seu destino; e como PULICITÁRIA, ou seja, como meio que visa provocar efeitos persuasivos.

Como MENSAGEM, são avaliados atributos estruturais da peça de comunicação que asseguram e facilitam as condições de atenção de público que deverá recebê-la.

1 Primeiro, a peça deve ser capaz de captar a atenção do consumidor, que tende naturalmente a se dispersar entre os estímulos do ambiente e do contexto comercial e de programação do veículo em que ela está inserida. Este atributo chama-se IMPACTO.
2 É necessário também que a mensagem seja capaz de manter o consumidor atento ao longo de todo o seu conteúdo, para que a comunicação seja transmitida totalmente. A ATRATIVIDADE é a responsável por garantir que o consumidor veja, leia ou ouça a peça inteira.
3 Como toda propaganda é repetida inúmeras vezes em seu canal, é preciso garantir que o consumidor possa suportar o número planejado de repetições sem se cansar ou se irritar. Pode-se chamar de DURABILIDADE essa qualidade da comunicação.

Sob o outro ângulo de avaliação , a peça publicitária precisa ser eficiente do ponto de vista do CONTEÚDO PERSUASIVO. Ser fiel ao conceito de comunicação que foi previamente definida como sua promessa básica, argumentos e razões de apoio, traços de imagem, etc.

1 Para isso, a primeira condição é a do entendimento. A peça deve ter CLAREZA para transmitir os significados desejáveis e associá-los ao produto ou a marca.
2 A segunda condição é a de que o conteúdo entendido tenha RELEVÂNCIA para o consumidor-alvo.
3 Finalmente, o conteúdo persuasivo necessita de CREDIBILIDADE. Quando as situações e promessas de uma mensagem publicitária não contradizem o conhecimento e a experiência que o consumidor tem dos elementos apresentados, a tarefa de persuadir torna-se mais fácil.

Essas condições de comunicabilidade que separam as qualidades estruturais (mensagem), das qualidades de conteúdo (persuasão), são meramente esquemáticas. Com base nesta distinção, as qualidades persuasivas seriam resultado do planejamento estratégico de comunicação; enquanto que as qualidades estruturais seriam o resultado das decisões sobre a forma de comunicar, como se cada peça publicitária tivesse um núcleo estratégico e uma periferia criativa, ambos com responsabilidades parciais na eficiência da comunicação.
No entanto, os elementos de estrutura e conteúdo são inseparáveis porque a comunicação funciona como uma totalidade, e qualquer problema que se verifique em uma das áreas tem efeitos sobre a totalidade.
Em termos de teoria comunicacional, uma mensagem eficiente é aquela que chega ao receptor tal como foi transmitida pelo emissor. Isto porque o processo de comunicação é sujeito a deformações que podem ser causados por ruídos nas condições de transmissão ou recepção da mensagem.
Tratando-se de comunicação publicitária essa questão de eficiência no processo emissão-recepção envolve mais do que pretensões informativas. A propaganda pretende ser persuasiva, e o consumidor sabe disso. Mais do qualquer outro tipo de comunicação ela está sujeita a ruídos inesperados nas condições de recepção.
O consumidor é ativo, seletivo, defensivo e até criativo quando processa a informação recebida. Ele interpreta a mensagem recebida de acordo com seus valores culturais, linguagem, escolaridade, condição sócio-econômica e experiência, suas condições físicas e emocionais.
Assim, a mensagem publicitária interage com elementos bem estruturados, conhecidos e desconhecidos e se reorganiza aos olhos do consumidor, ficando, por melhor que tenha sido planejado seu conteúdo, sujeito a efeitos inesperados; bons ou ruins.

PRINCÍPIOS DA PUBLICIDADE EFICIENTE

1- É orientada para o consumidor
· Benefícios voltados às necessidades do consumidor
· Linguagem da propaganda torna fácil para o consumidor entender. - É a linguagem dele.

2- Concentra-se em uma só idéia vendedora
· Não dispersa esforços, nem dilui impacto
· Estabelece motivo penetrante e memorável
· Ênfase no benefício mais importante

3- Apresenta uma idéia competitiva e singular
· Contém um benefício, uma qualidade ou quantidade única, diferenciada

4- Envolve o consumidor
· Consegue atenção, mantém atenção
· É pessoal. Resolve o problema do consumidor
· Motivação do consumidor vem tanto do coração como da razão. Saiba o peso de cada um

5- É crível e sincera
· É verdadeira e soa verdadeira. Consumidor sente que o anunciante é honesto
· Exagero/fantasia valem mas não devem tentar enganar

6- É simples, clara, completa
· Não deixa mal entendido
· Contêm o que estabelece a estratégia de conteúdo

7- Associa claramente a idéia vendedora (benefício) a marca
· Registra claramente a marca e “amarra” ao benefício

8- Tira total vantagem do veículo
· Propaganda eficiente usa o veículo certo para seu proposto
· Cada veículo tem sua vantagem. Deve-se tirar máximo proveito da atmosfera propiciada

9- Estimula a compra
· Estabelece forte desejo de compra
· Mensurar, sempre que possível, previamente através de pesquisa

10- Atinge aos objetivos do cliente sem sair do orçamento
· Objetivos atingidos ou ultrapassados
· Orçamento mantido ou reduzido